Para Antonio Candido, “é certo que quanto mais igualitária for a sociedade, e quanto mais lazer proporcionar, maior deverá ser a difusão humanizadora das obras literárias e, portanto, a possibilidade de contribuírem para o amadurecimento de cada um.”
segunda-feira, 26 de abril de 2010
LITERATURA E SOCIEDADE
Ao conviver em sociedade, a humanidade desenvolveu as muitas formas de enfrentar coletivamente inumeráveis desafios, dando respostas inteligentes a cada um deles, aprendeu a dominar as linguagens para expressar tudo aquilo que desejava, que sentia, que pensava… ampliando sua formação enquanto unidade social, cultural, histórica, politica… Transformou a natureza, imprimindo nas geográficas paisagens os aspectos humanos, se humanizou por fim.
A literatura é uma dessas respostas inteligentes dada para este grande desafio que é interpretar e interagir com as emoções. É uma eminente parte da comunicação que utiliza os símbolos lingüísticos, trazendo consigo toda exuberância e simplicidade de ser palavra, ecos, rimas, letras, fonemas…
A comunicação feita com palavras é o meio mais eficaz para exprimir tudo aquilo que se quer; então, ao se perguntar sobre a importância e utilidade da literatura, insira em seus pensamentos por gentileza que, ao inventar a literatura, a humanidade construía passo a passo maneiras plurissingulares de tornar concretos e inteligíveis as sentidos os sentimentos, os imaginários, os subjetivos, os sonhos, as inéditas visões de mundo, as supra-realidades, as ficções, onde qualquer semelhança é arte e comunicação.
A literatura está tão presente na vida da humanidade, que todas as sociedades que existem ou existiram desenvolveram suas formas de linguagens sendo necessário aproximar-se intimamente das sensibilíssimas expressões literárias para melhor entender os povos que as criaram.
Para ilustrar o que pretendo dizer convido o leitor para uma viagem
pela literutura brasileira desde já me negando a concordar com esta visão emburrecedoramente ideologizada que tenta nos fazer cre que a nossa lingua é a mais difícil do mundo e que nossa literatura é incompreensível, chata e sem aplicatividade.
(Ney Silva)
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